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domingo, 9 de maio de 2010

Um dia das mães com muitos imprevistos...

GRANDE MÃE
Your browser may not support display of this image.
Your browser may not support display of this image. BOA MÃE É AQUELA QUE SE PROPÕE A SER DESNECESSÁRIA ,

A BOA MÃE NÃO DEIXA O AMOR, INCONDICIONAL, SE TORNAR O VÍCIO QUE FRAGILIZA, DESTRÓI E CAUSA DEPENDÊNCIA.

BOA MÃE É AQUELA QUE APONTA UM CAMINHO, SE PRECISO FOR, MAS DEIXA O FILHO TRAÇAR SUA ROTA E COMETER SEUS PRÓPRIOS ERROS AO FAZER ESCOLHAS; PORQUE SABE QUE AMAR É LIBERTAR.

AO ENSINAR, A BOA MÃE APRENDE. E SEMPRE BUSCA UM MEIO DE SER MELHOR, POR TER CONSCIÊNCIA DE QUE NÃO SABE TUDO.

ELA SABE QUE FOI ESCOLHIDA APENAS COMO RECEPTÁCULO DE UM NOVO ESPÍRITO QUE EVOLUI A CADA EXPERIÊNCIA.

E COM A ALMA EM PRECE, FICA MESMO LONGE, SEMPRE MUITO PERTO.

A BOA MÃE, NA CONCORDÂNCIA OU NA DIVERGÊNCIA, NO SUCESSO OU NO FRACASSO, ABRE SEUS BRAÇOS E TRAZ O FILHO PARA O ACONCHÊGO.

ENFIM, UMA BOA MÃE SABE QUE PARA FAZER SEU TRABALHO DIREITO, TERÁ QUE SE TORNAR DESNECESSÁRIA.

PORQUE, GRANDE MÃE É AQUELA QUE, MESMO FRÁGIL EM SUA SOLIDÃO, SE FAZ PORTO - SEGURO - E ACOLHE O FILHO AO VÊ-LO ATRACAR.

Lella

Maio/2010

Nota: adaptação de um texto de autor desconhecido

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Foi paixão...

Texto maravilhoso de uma grande amiga, a Rafaela Puopolo, a famosa Lella, conheço essa figura desde os meus 15 anos, por favor não façam as contas e mergulhem nesse texto gostoso, itenso e verídico. Quem trabalha com produção sonora se identifará muito com o texto ;)


Foi paixão...

Foi amor à primeira vista...
E quem me apresentou à ele foi o Luiz Guilherme da Matrix.
Grande cara o Luiz!
Eu nem imaginava o que estava para acontecer ao aceitar o convite que ele me fez...
Foi lá pelos idos de 80. O Luiz foi ao teatro ver o espetáculo que eu fazia e me convidou para conhecer o estúdio dele. A Matrix, produtora de som.
- “Qualquer dia eu vou, tá?”
- “Amanhã, disse ele”.
- “Tudo bem”.
E lá fui eu. Assim que cheguei, já notei à distância, aquele que seria mais tarde a minha grande paixão. Não havíamos sido apresentados ainda, mas meu coração já batia fora do compasso e eu sentia um tremor pelo corpo que me deixava pouco à vontade. Minhas mãos estavam geladas, me lembro bem. Bobagem tentar disfarçar! A emoção não deixou que me aproximasse e o nó na garganta me impediu de falar quando, de fato, fui apresentada a ele. “Que horror”, pensei, “isso lá é hora de perder a fala, D. Lella ?” Só sei que respirei fundo e me aproximei. Primeiro observei seu porte, sua altura, seu jeitão simpático. Depois, acho que sorri antes de arriscar qualquer palavra. Aos poucos fui me sentindo à vontade e, de repente descobri que poderíamos ser bastante íntimos. Na verdade foi tão grande o meu encantamento que com a rapidez de um raio eu me senti totalmente envolvida por ele. Paixão mesmo! Nunca pude imaginar que seria assim! Será que eu o encontraria mais uma vez? Eu estaria preparada para revê-lo em outras ocasiões? Alguns dias depois obtive estas respostas. Passei a encontrá-lo com muita freqüência. Em vários lugares. Às vezes ele estava de um jeito, às vezes de outro; mas à cada encontro uma surpresa. Ele, muito calado. Eu mais solta: hora falando sério, hora fazendo piada. Hoje posso dizer que já voei milhas de distância e muitos pés de altura para estar pertinho dele. Houve vezes em que esteve tão próximo a mim, tão colado ao meu corpo que o som das batidas do meu coração, poderia ser ouvido por uma multidão. E tem sido assim. A cada reencontro, uma festa - mesmo quando algum motivo nos deixa, por um tempo, afastados. Claro que ele já me deu muitas alegrias, mas confesso: já chorei muito à sua frente. Tudo bem. Vale dizer que, graças ao nosso entrosamento, os meus dias ficaram mais repletos e a minha vida mais confortável.
Obrigada, Luiz Guilherme! Nem sei se você imagina o quanto foi bom para mim, conhecer esse seu grande amigo: o MICROFONE ! ! !

Lella

Cotia/ Junho / 1994