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segunda-feira, 17 de maio de 2010

O VENTO CANTA !!

Certa vez, uma indústria de calçados aqui no Brasil, desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia. Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.

Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da indústria:
“ Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos. ”

Sem saber desse fax, alguns dias depois o segundo consultor mandou o seu:
“ Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia. Aqui ninguém usa sapatos, ...ainda. ”

MORAL DA HISTÓRIA:
A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro..

Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes. A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase:

“ OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME; OS ALEGRES ACHAM QUE ELE CANTA. ”

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.

A maneira como você encara a vida, faz TODA diferença.

Para você, o vento está gemendo ou cantando???

Autor desconhecido//Email enviado pela Lú

Os ''bunkers'' da cidade de São Paulo

Gilberto Dimenstein

Os ''bunkers'' da cidade de São Paulo

O melhor da cidade de São Paulo está num "bunker" de 520 metros quadrados e paredes de 1,90 metro de largura, construído para evitar o vazamento de radiatividade. Inaugurado neste mês, esse espaço, que fica no Hospital das Clínicas, abriga uma máquina capaz de detectar precocemente um tumor ainda em estágio molecular.

O projeto foi desenvolvido em parceria com o Sírio-Libanês e o Instituto do Câncer Octavio Frias de Oliveira. Neste, aliás, desenvolveu-se uma técnica inovadora para reduzir os efeitos da quimioterapia com o uso da acupuntura.

Sem entrar nesse tipo de "bunker", é impossível conhecer a engenhosidade de São Paulo. O que ocorreu neste fim de semana, com a Virada Cultural, quando a cidade sai às ruas e exibe seus talentos, é, na vida local, uma raríssima exceção.

No geral, São Paulo é uma cidade com muros de catracas e crachás, distante da rua.

Na quinta-feira passada, na vizinhança do espaço que abriga a máquina que detecta câncer, num pequeno auditório do subsolo do Masp (outro desses "bunkers"), discutia-se arte, urbanismo, tecnologia da informação e o futuro das cidades.

Graças aos recursos tecnológicos, que propiciaram a conexão com plateias de Manchester (no Reino Unido), de Istambul (na Turquia), de Sendai (no Japão) e de Vancouver (no Canadá), era como se todos compartilhassem o mesmo espaço.

A poucos metros dali, quase no mesmo nível de solo, a tecnologia promovia o encontro de jovens que resolveram tirar a roupa dentro do metrô.

Para entender São Paulo, é preciso observar como esses "bunkers" da modernidade convivem com a explícita barbárie, visível nas ruas. Barbárie foi a chacina de mendigos que ocorreu no bairro do Jaçanã na semana passada. Ou o fato de ocorrer, a cada 15 dias, um estupro numa escola pública (até numa creche já houve estupro).

Se a avenida Paulista é um símbolo da cidade, as crianças e os adolescentes que formam territórios do crack também o são. Criaram uma verdadeira cidade dentro da cidade, a chamada "cracolândia".

O movimento mais interessante de São Paulo é a resistência dos "bunkers" contra a barbárie. Na sexta-feira, foi lançado, durante a conferência do Ethos (entidade voltada à responsabilidade empresarial), um movimento de algumas das empresas mais importantes do país para apoiar projetos na cidade. A ideia é que trabalhem sobre metas comuns. O conceito de bairro educador vem sendo desenvolvido em favelas como Heliópolis e Paraisópolis - nesta, aliás, começa a ser montada uma orquestra sinfônica.

Se, de um lado, vemos a barbárie nos indicadores das escolas públicas paulistanas, de outro vemos crescer o número de "bunkers" de algumas das melhores cabeças da cidade pensando e tramando sobre como melhorar o ensino. Cresce o número de empresários que apoiam a gestão de escolas, bem como o de entidades que estudam e propõem soluções educacionais e articulações nacionais. Desse encontro, saiu a ideia de mobilizar o país para atingir uma educação de qualidade até 2022, quando se comemorará o bicentenário da independência.

Áreas como a praça Roosevelt e o Baixo Augusta, onde imperava apenas a marginalidade, tornaram-se "bunkers" para o lançamento de novos talentos da música e do teatro.

Neste fim de semana, podemos apreciar a efervescência da vida cultural paulistana, quando as multidões dominam as ruas, e os talentos se apresentam em palcos a céu aberto. Espremem-se, quase lado a lado, nomes que vão de Sidney Magal a Céu, passando por Pitty e pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, em meio ao desfile de fãs fantasiados como os heróis de histórias em quadrinhos e vídeos japoneses.

Neste ano, a diferença é que ocorre uma ocupação da "cracolândia", onde foram instalados palcos de dança e música erudita, de modo que Schumann e Tchaikovski se misturam com os meninos do crack.

Na semana passada, foi anunciado o consórcio que ganhou a licitação para realizar o projeto de reurbanização da região. Alguns dos arquitetos recuperaram áreas deterioradas de Manchester e San Francisco (EUA).

Está aí a síntese do problema paulistano, com seus "bunkers" de resistência: vamos ficar mais próximos da música nas ruas ou dos meninos do crack?

PS - Podem me chamar de ingênuo, mas a minha vivência cotidiana nessa resistência me permite apostar na vitória da cidade. Cada vez mais pessoas influentes entram nesses "bunkers" de civilidade, todas incomodadas por viver em meio ao caos e ao medo. Cresce a sofisticação do capital humano, além de aumentar a escolaridade - e isso não combina com a barbárie das ruas.

O sol nascerá ( a sorrir )

Mais uma semaninha prá saborear..."A sorrir Eu pretendo levar a vida"

Compositor(es): Cartola & Elton Medeiros

A sorrir
Eu pretendo levar a vida,
Pois chorando
Eu vi a mocidade perdida.

A sorrir
Eu pretendo levar a vida,
Pois chorando
Eu vi a mocidade perdida.

Finda a tempestade
O sol nascerá,
Finda esta saudade
Hei de ter outro alguém para amar.

A sorrir
Eu pretendo levar a vida,
Pois chorando
Eu vi a mocidade perdida.

A sorrir
Eu pretendo levar a vida,
Pois chorando
Eu vi a mocidade perdida.

Levar a vida

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Aquarela - "Toquinho"

E ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,
Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar.
"Aquarela"/Toquinho

Você nunca sabe prá que Ruffles a vida vai te levar

Adorei essa campanha, com a voz única do Odayr Baptista que tb adoroooo ;)

Ruffles "Possibilidades"
Loc Off.: Sozinho você pode...com 1 amigo você pode...com 2 amigos você pode...com 5 amigos você pode

http://www.youtube.com/watch?v=Ev7hPKKc9Gk

Assinatura: Você nunca sabe prá que Ruffles a vida vai te levar.