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sexta-feira, 30 de abril de 2010
Ontem um belo click na Teodoro Sampaio
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Pombos na Teodoro
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
Uma noite especial...
A lua está maravilhosa...e prá completar ouvi a música "Relicário"/Nando Reis que eu adoro e agora não pára de pipocar aquela parte
O que está acontecendo ?
O mundo está ao contrário e ninguém reparou
O que está acontecendo ?
Eu estava em paz quando você chegou
http://www.youtube.com/watch?v=knat_CjgzUw
O que está acontecendo ?
O mundo está ao contrário e ninguém reparou
O que está acontecendo ?
Eu estava em paz quando você chegou
http://www.youtube.com/watch?v=knat_CjgzUw
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
sábado, 24 de abril de 2010
É simples, assim...
Tempo, louco tempo, seduz o futuro com histórias do passado.
Livro Corredeiras do tempo.
Guido Fidelis
Livro Corredeiras do tempo.
Guido Fidelis
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
O preço da cultura segundo Freud
Segundo Freud, a cultura tem um preço, baseado na renúncia à mera procura do prazer. Renúncia, castração, limite, trabalho, culpa - eis a série de equivalências que fundamenta a cultura e constitui o seu preço. Cada sujeito tem que se responsabilizar para que este preço não seja exorbitante, para que a neurose da civilização não apague o seu desejo, nem sufoque o seu Eros sob o peso da culpabilidade.
Richard E. Bucher
Livro Humanidades Pág 44 - Cultura e Psicanálise.
Civilização dos Trópicos - Uma resposta à barbárie.
Richard E. Bucher
Livro Humanidades Pág 44 - Cultura e Psicanálise.
Civilização dos Trópicos - Uma resposta à barbárie.
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.Freud,
Richard E. Bucher. Livro Humanidades - Civilização dos Trópicos - Uma resposta à barbárie.
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
Corredeiras do Tempo
A vida é um eterno processo de transformação.
O escultor recria, a rocha ganha formas; o pintor
transfere o sopro da beleza para as telas;
o músico rompe o silêncio com a suavidade dos sons;
e o poeta sonha que pode voar,
planar entre as nuvens, renascer em cada ponto,
povoar a terra com os seres que nascem de suas fantasias.
A ampulheta está partida,
a areia escorre,
mistura-se a poeira dos séculos,
não mais importam minutos, horas.
A vida abandona o futuro,
mergulha no passado.
Construir uma ponte, transpor os despenhadeiros
do desconhecido e descobrir que a viagem
é veloz, breve, e que a estrada tem
começo e fim; no meio, curvas sinuosas,
muitas curvas, e o vazio da solidão.
"Corredeiras do tempo"
Guido Fidelis
O escultor recria, a rocha ganha formas; o pintor
transfere o sopro da beleza para as telas;
o músico rompe o silêncio com a suavidade dos sons;
e o poeta sonha que pode voar,
planar entre as nuvens, renascer em cada ponto,
povoar a terra com os seres que nascem de suas fantasias.
A ampulheta está partida,
a areia escorre,
mistura-se a poeira dos séculos,
não mais importam minutos, horas.
A vida abandona o futuro,
mergulha no passado.
Construir uma ponte, transpor os despenhadeiros
do desconhecido e descobrir que a viagem
é veloz, breve, e que a estrada tem
começo e fim; no meio, curvas sinuosas,
muitas curvas, e o vazio da solidão.
"Corredeiras do tempo"
Guido Fidelis
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Corredeiras do tempo,
Guido Fidelis
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
O não me deixes
Suas histórias e sua cozinha
Rachel Queiroz
Uma das imagens mais fortes da minha avó, entre tantas que ela deixou na minha vida, foi a de sertaneja. O seu amor por aquela terra e por aquela gente é tão intenso e tão poderoso que se sente nela a própria essência do sertão.
Rachel Queiroz
Uma das imagens mais fortes da minha avó, entre tantas que ela deixou na minha vida, foi a de sertaneja. O seu amor por aquela terra e por aquela gente é tão intenso e tão poderoso que se sente nela a própria essência do sertão.
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
Sabadão matutino extremamente harmônico
Sabadão nublado, um pouco cinza mas com algumas pinceladas coloridas por aí...
Vim visitar ao "Sebo Orium" dirigido pelos meus sobrinhos Claudio e Fábio, aqui além de títulos em lançamento como na maioria das livrarias, ainda existem as "pérolas raras" que ainda acredito que sejam melhores que os lançamentos, essas pérolas me atraem, entre os livros que garimpei hoje o melhor foi "Um pouco mais de swing"/João Batista Melo.
" O ritmo dos bumbos se acelerou e um pouco mais de swing coloriu as harmonias.(...) Foi de repente que Louis levou o pistom aos lábios e tocou alguma coisa imprevista, um solo que acompanhava os outros instrumentos, mas ao mesmo tempo era algo novo e sem destino, uma viagem sem princípio nem fim, que apenas nascia de dentro dele, como uma fonte na beira da estrada"/"Um pouco mais de swing"/João Batista Melo.
Adoro garimpar nos Sebos da vida, pois encontro livros com histórias além da própria história, romance ou ficção no conteúdo do mesmo, são livros autografados, livros usados, páginas amarelas, etc. Nos sebos não tem diz que me diz, corantes artificiais, amaciantes Ola, tira manchas Vanish, aqui nossos amigos livros aguardam por um olhar diferente, uma nova curiosidade, uma folheada com atenção, amor, carinho e claro com certeza um convite para um novo lar, uma nova cabeçeira, um nova estante, um novo amigo a tira colo.
Sabadão harmônico com muita cultura, música, passeios e muitor amor da família, amomuitotudoisso ;)
Muitas vezes, a realidade é mais fantástica do que a própria ficção.
Luiz Carlos Rocha
Vim visitar ao "Sebo Orium" dirigido pelos meus sobrinhos Claudio e Fábio, aqui além de títulos em lançamento como na maioria das livrarias, ainda existem as "pérolas raras" que ainda acredito que sejam melhores que os lançamentos, essas pérolas me atraem, entre os livros que garimpei hoje o melhor foi "Um pouco mais de swing"/João Batista Melo.
" O ritmo dos bumbos se acelerou e um pouco mais de swing coloriu as harmonias.(...) Foi de repente que Louis levou o pistom aos lábios e tocou alguma coisa imprevista, um solo que acompanhava os outros instrumentos, mas ao mesmo tempo era algo novo e sem destino, uma viagem sem princípio nem fim, que apenas nascia de dentro dele, como uma fonte na beira da estrada"/"Um pouco mais de swing"/João Batista Melo.
Adoro garimpar nos Sebos da vida, pois encontro livros com histórias além da própria história, romance ou ficção no conteúdo do mesmo, são livros autografados, livros usados, páginas amarelas, etc. Nos sebos não tem diz que me diz, corantes artificiais, amaciantes Ola, tira manchas Vanish, aqui nossos amigos livros aguardam por um olhar diferente, uma nova curiosidade, uma folheada com atenção, amor, carinho e claro com certeza um convite para um novo lar, uma nova cabeçeira, um nova estante, um novo amigo a tira colo.
Sabadão harmônico com muita cultura, música, passeios e muitor amor da família, amomuitotudoisso ;)
Muitas vezes, a realidade é mais fantástica do que a própria ficção.
Luiz Carlos Rocha
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Sebo Orium,
Um pouco mais de swing
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
O Filho do Pescador
O que é o amor ?
Um afeto que principia por um prazer dos olhos, uma dor no coração e uma aflição de alma ! Um momento de entusiasmo produz tudo isto, e um momento de calma destrói ! Nesses instantes de delírio, a que chamamos amor, não há considerações, não há respeitos, aniquila-se o passado, pulveriza-se o futuro: o vício é nada, a virtude ilusão, e um único pensamento constitui o universo do amor - Quero !
Livro O filho do pescador"O Primeiro romance brasileiro"
Teixeira e Sousa
Editora Artium
Um afeto que principia por um prazer dos olhos, uma dor no coração e uma aflição de alma ! Um momento de entusiasmo produz tudo isto, e um momento de calma destrói ! Nesses instantes de delírio, a que chamamos amor, não há considerações, não há respeitos, aniquila-se o passado, pulveriza-se o futuro: o vício é nada, a virtude ilusão, e um único pensamento constitui o universo do amor - Quero !
Livro O filho do pescador"O Primeiro romance brasileiro"
Teixeira e Sousa
Editora Artium
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Meu pequeno grande MESTRE
Dá prá imaginar que uma figura especial dessas, um mini ser humano como costumo dizer, dá um trabalhão ? Pois é ? Mas perceba a serenidade da figura vendo desenhos 07:15 da manhana Zzzz rsss
Esse é o cara !
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almoço com o Fefê,
companheiro,
e enfim o sósia do Macaulin Culkin,
mestre,
meu filho,
parceiro
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Um email que me chamou muita atenção antes do feriadão
from A.B.S, eu adorei, obrigada Dear Friend ;)
Tks a Lot, beijos e take care ;)
“Saúde não é uma simples questão de ausência de doença.
Saúde significa desafio constante.
Constante criatividade.
Uma vida rica, fecunda, criativa é aquela que vai adiante,
aberta para novos horizontes - essa é uma vida verdadeiramente saudável."
Daisaku Ikeda
É isso. Vamos valorizar muito nossa vida, cuidando de nossa saúde e eliminando as dúvidas. Vamos acreditar na vitória!! Outro presente que recebi(e que vale a pena compartilhar é a frase da Karen Horney:
“A preocupação deveria levar-nos a ação e não a depressão”
Tks a Lot, beijos e take care ;)
“Saúde não é uma simples questão de ausência de doença.
Saúde significa desafio constante.
Constante criatividade.
Uma vida rica, fecunda, criativa é aquela que vai adiante,
aberta para novos horizontes - essa é uma vida verdadeiramente saudável."
Daisaku Ikeda
É isso. Vamos valorizar muito nossa vida, cuidando de nossa saúde e eliminando as dúvidas. Vamos acreditar na vitória!! Outro presente que recebi(e que vale a pena compartilhar é a frase da Karen Horney:
“A preocupação deveria levar-nos a ação e não a depressão”
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Ação,
Daisaku Ikeda,
Depressão - Karen Horney,
Preocupação,
Saúde
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Deixe voar by Gilberto Dimenstein - Fonte @ PortalAprendiz/Twitter
Um dois mais importantes cineastas brasileiros, Cacá Diegues tem 70 anos, o que, por si só, lhe daria certo direito à arrogância ou à impaciência com o amadorismo. Apesar da fama e da idade, ele se submeteu a um exercício de humildade. Convocou centenas de jovens dos morros do Rio para participarem como coautores de um filme sobre as favelas -e aí teve de enfrentar (e perder), em diferentes fases do trabalho, várias discussões técnicas com amadores.
Desse laboratório, realizado no ano passado, saiu o "5x Favela", uma sequência de cinco histórias, cujo argumento e roteiro saíram da cabeça dos jovens. Com esse recurso, imaginava-se desmontar os estereótipos muitas vezes usados no cinema sobre as comunidades populares, onde parece que só existem bandidos e tipos desencaminhados.
Na quinta-feira passada, o filme foi escolhido para ser exibido em Cannes. Mais importante do que a repercussão internacional, é o "making of" pedagógico: conseguem-se façanhas notáveis quando o jovem é visto não como um problema, mas como uma solução -não só como espectador, mas como coautor.
Senhores candidatos, está aí, exatamente aí, um dos melhores meios de combater a violência e produzir gente que gosta de aprender.
Geralmente, os jovens são associados a algum tipo de encrenca, das drogas às pulseirinhas do sexo. Muitas vezes, são apresentados apenas como alienados ou bobocas que não resistem aos apelos publicitários das grifes. Estão numa fase de risco, é óbvio, mas, quando são convidados a colocar sua energia em criatividade e onde se sentem protagonistas, tornam-se solução.
É o que tenho testemunhado nos projetos que acompanho ou de que participo em várias partes do mundo, tanto em comunidades pobres como em escolas de elite. Na semana passada, mais um caso -e não com jovens da periferia, mas com alunos de algumas das mais destacadas escolas particulares de São Paulo.
Ao mesmo tempo em que era divulgada a mais completa investigação acadêmica sobre agressividade nas escolas brasileiras -o chamado bullying-, um punhado de adolescentes ensinava, nas telas, como traduzir essa crônica (e, pelo jeito, cada vez maior) humilhação.
Estudantes de escolas como Equipe, Santa Cruz, Oswald de Andrade, Dante, Arquidiocesano, Sion e Bandeirantes não apenas discutiram a violência nas escolas -entre os vários tipos de risco à adolescência- mas também interferiram no roteiro do filme e ocuparam os papéis. Desvendaram-se ali os códigos e os segredos da juventude, em conversas íntimas que, em alguns casos, acabaram com dores legendadas em lágrimas.
Tive de me submeter a uma espécie de suicídio autoral. Eles ajudaram a criar o roteiro e os diálogos de um filme sobre a juventude, a partir de uma série de livros ("Mano") que escrevi com a escritora Heloísa Prieto -todo o processo foi guiado pela diretora Laís Bodanzky e pelo roteiro de Luís Bolognesi. O que era uma obra com começo, meio e fim virou uma fonte de inspiração, o ponto de partida. Mudaram histórias. Não deixaram nem mesmo o título, do qual eu tanto gostava. Durante o processo de criação, mataram personagens, alguns deles tirados da vida real, inspirados nas pessoas que mais amo. Ao ver na tela "As Melhores Coisas do Mundo", tive de reconhecer que eles conseguiram soluções para se comunicar com os jovens de um jeito que um adulto não conseguiria. O desconforto foi trocado, no final, por uma sensação de prazer.
Prazer talvez por causa de uma frase que me disse Paulo Freire, durante um jantar em meu apartamento, em Nova York, embalado por muito vinho: "O educador morre quando deixa de aprender com seus alunos".
Foi por isso que Cacá conseguiu ajudar a produzir imagens geniais no "5x Favela". Uma delas, intitulada "Deixa Voar", era a de uma pipa que caiu no lado da favela dominado por uma facção rival. Montar modelos para jovens serem protagonistas é convidá-los a voar.
PS- Coloquei em meu site (www.dimenstein.com.br) mais detalhes sobre a experimentação conduzida por Cacá, além de imagens do filme.
Desse laboratório, realizado no ano passado, saiu o "5x Favela", uma sequência de cinco histórias, cujo argumento e roteiro saíram da cabeça dos jovens. Com esse recurso, imaginava-se desmontar os estereótipos muitas vezes usados no cinema sobre as comunidades populares, onde parece que só existem bandidos e tipos desencaminhados.
Na quinta-feira passada, o filme foi escolhido para ser exibido em Cannes. Mais importante do que a repercussão internacional, é o "making of" pedagógico: conseguem-se façanhas notáveis quando o jovem é visto não como um problema, mas como uma solução -não só como espectador, mas como coautor.
Senhores candidatos, está aí, exatamente aí, um dos melhores meios de combater a violência e produzir gente que gosta de aprender.
Geralmente, os jovens são associados a algum tipo de encrenca, das drogas às pulseirinhas do sexo. Muitas vezes, são apresentados apenas como alienados ou bobocas que não resistem aos apelos publicitários das grifes. Estão numa fase de risco, é óbvio, mas, quando são convidados a colocar sua energia em criatividade e onde se sentem protagonistas, tornam-se solução.
É o que tenho testemunhado nos projetos que acompanho ou de que participo em várias partes do mundo, tanto em comunidades pobres como em escolas de elite. Na semana passada, mais um caso -e não com jovens da periferia, mas com alunos de algumas das mais destacadas escolas particulares de São Paulo.
Ao mesmo tempo em que era divulgada a mais completa investigação acadêmica sobre agressividade nas escolas brasileiras -o chamado bullying-, um punhado de adolescentes ensinava, nas telas, como traduzir essa crônica (e, pelo jeito, cada vez maior) humilhação.
Estudantes de escolas como Equipe, Santa Cruz, Oswald de Andrade, Dante, Arquidiocesano, Sion e Bandeirantes não apenas discutiram a violência nas escolas -entre os vários tipos de risco à adolescência- mas também interferiram no roteiro do filme e ocuparam os papéis. Desvendaram-se ali os códigos e os segredos da juventude, em conversas íntimas que, em alguns casos, acabaram com dores legendadas em lágrimas.
Tive de me submeter a uma espécie de suicídio autoral. Eles ajudaram a criar o roteiro e os diálogos de um filme sobre a juventude, a partir de uma série de livros ("Mano") que escrevi com a escritora Heloísa Prieto -todo o processo foi guiado pela diretora Laís Bodanzky e pelo roteiro de Luís Bolognesi. O que era uma obra com começo, meio e fim virou uma fonte de inspiração, o ponto de partida. Mudaram histórias. Não deixaram nem mesmo o título, do qual eu tanto gostava. Durante o processo de criação, mataram personagens, alguns deles tirados da vida real, inspirados nas pessoas que mais amo. Ao ver na tela "As Melhores Coisas do Mundo", tive de reconhecer que eles conseguiram soluções para se comunicar com os jovens de um jeito que um adulto não conseguiria. O desconforto foi trocado, no final, por uma sensação de prazer.
Prazer talvez por causa de uma frase que me disse Paulo Freire, durante um jantar em meu apartamento, em Nova York, embalado por muito vinho: "O educador morre quando deixa de aprender com seus alunos".
Foi por isso que Cacá conseguiu ajudar a produzir imagens geniais no "5x Favela". Uma delas, intitulada "Deixa Voar", era a de uma pipa que caiu no lado da favela dominado por uma facção rival. Montar modelos para jovens serem protagonistas é convidá-los a voar.
PS- Coloquei em meu site (www.dimenstein.com.br) mais detalhes sobre a experimentação conduzida por Cacá, além de imagens do filme.
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diretora Laís Bodanzky,
escritora Lais Prieto,
Filme 5x Favela,
Laboratório Cacá Diegues,
roteiro de Luis Blognesi. By Gilberto Dimenstein,
sequência de 5 histórias
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Clarice Lispector 2
"Sou uma filha da natureza:
quero pegar, sentir, tocar, ser.
E tudo isso já faz parte de um todo,
de um mistério.
Sou uma só... Sou um ser.
E deixo que você seja. Isso lhe assusta?
Creio que sim. Mas vale a pena.
Mesmo que doa. Dói só no começo."
Clarice Lispector
quero pegar, sentir, tocar, ser.
E tudo isso já faz parte de um todo,
de um mistério.
Sou uma só... Sou um ser.
E deixo que você seja. Isso lhe assusta?
Creio que sim. Mas vale a pena.
Mesmo que doa. Dói só no começo."
Clarice Lispector
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Clarice Lispector
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
Clarice Lispector
Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.
Clarice Lispector
Clarice Lispector
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Clarice Lispector
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Longe
Labels:
Arnaldo Antunes,
Longe
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Poema em linha reta
Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Fernando Pessoa
Fonte: www.fisica.ufpb.br
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe - todos eles príncipes - na vida...
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos - mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.
Fernando Pessoa
Fonte: www.fisica.ufpb.br
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Fernando Pessoa,
Poema em linha reta
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
terça-feira, 6 de abril de 2010
Belo Poema
Recebi a revista "Em Condomínios"/Vila Olímpia Ano 1 - Edição 9, Abril 2010 e eis que leio o seguinte poema:
Quero perceber tudo com calma mesmo em meio a correria ,sentir que a vida é quente mesmo quando se diz fria, fazer da vida um canto mesmo sem melodia, amar as pessoas sendo elas João ou Maria.
Mena Moreira
Quero perceber tudo com calma mesmo em meio a correria ,sentir que a vida é quente mesmo quando se diz fria, fazer da vida um canto mesmo sem melodia, amar as pessoas sendo elas João ou Maria.
Mena Moreira
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Ai Daqueles - Paulo Leminski
Ai daqueles
Ai daqueles
que se amaram sem nenhuma briga
aqueles que deixaram que a mágoa nova
virasse chaga antiga
ai daqueles que se amaram
sem saber que amar é feito pão em casa
e que a pedra só não voa
porque não quer
não por que não tem asa.
Paulo Leminski
Ai daqueles
que se amaram sem nenhuma briga
aqueles que deixaram que a mágoa nova
virasse chaga antiga
ai daqueles que se amaram
sem saber que amar é feito pão em casa
e que a pedra só não voa
porque não quer
não por que não tem asa.
Paulo Leminski
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Ai daqueles/Paulo Leminski
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
domingo, 4 de abril de 2010
Tudo novo de novo
- Vamos começar ? Vamos começar colocando um ponto final, pelo menos já é um sinal, de que tudo na vida tem fim. Paulinho Moska
http://www.youtube.com/watch?v=XHS2N_5P_2A&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=XHS2N_5P_2A&feature=related
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Paulinho Moska,
Tudo novo de novo
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sexta-feira, 2 de abril de 2010
Feriadão/Speciall Day Off
Me alimentei muito nesse feriadão. Simplesmente mastercard, tks god !
Tô me sentindo mais leve !!!
É preciso esvaziar...
Eis alguns clicks mágicos
Tô me sentindo mais leve !!!
É preciso esvaziar...
Eis alguns clicks mágicos
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Day Off,
Diversos Alimentos no feriadão
Sou uma eterna sagitariana, apaixonada pelo meu filho. Adoro fotografar, curtir a natureza, etc. E como diz o Fefê, I love you three...expliquei o correto e ele me fez acreditar que amar three é muito melhor que amar too e eu gostei ;)
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