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domingo, 17 de maio de 2009

Música muito foda !

http://www.youtube.com/watch?v=3VzM5uzwg-I

Certas coisas...
Interpretada pelo Lenine e ZD

Não existiria som se não
Houvesse o silêncio
Não haveria luz se não
Fosse a escuridão
A vida é mesmo assim
Dia e noite, não e sim

Cada voz que canta amor
Não diz
Tudo que quer dizer
Tudo que cala
Fala mais
Alto ao coração
Silenciosamente
Eu te falo com paixão

Eu te amo calado
Como quem ouve uma sinfonia
De silêncio e de luz
Nós somos medo e desejo
Somos feito de silêncio e som
Tem certas coisas que eu não sei dizer

terça-feira, 12 de maio de 2009

Lua

Nossa ontem fiquei apaixonada pela Lua. Até desci no condomínio e fiquei admirando foi demais, esbocei um texto no celular, depois subi para pegar o Fefê para ver a lua e brincar um pouco, jogamos futebol na quadra foi show de bola, apreciei a lua e brinquei com o meu gato ;)

Meu primeiro texto após travamento automático.
A Lua
Como sua presença me faz bem
Como sua luz irradia esperança
Como meu astral se transforma
Como a noite chega de mansinho me abraçando
Obrigada, muito obrigada

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Why worry ?

WHY WORRY
By Garfunkel
Interpretada by Dire Straits
http://www.youtube.com/watch?v=bXYg7zgAaGM&feature=related

Baby I see this world has made you sad
Some people can be bad
The things they do, the things they say
But baby I'll wipe away those bitter tears
I'll chase away those restless fears
That turn your blue skies into grey

Why worry, there should be laughter after pain
There should be sunshine after rain
These things have always been the same
So why worry now

Baby when I get down I turn to you
And you make sense of what I do
I know it isn't hard to say
But baby just when this world seems mean and cold
Our love comes shining red and gold
And all the rest is by the way

Why worry, there should be laughter after pain
There should be sunshine after rain
These things have always been the same
So why worry now

Why ?

domingo, 10 de maio de 2009

Me dá uma mãozinha ?

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Viver não dói

Viver não dói
Carlos Drummond de Andrade


Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer,
apenas agradecer por termos conhecido
uma pessoa tão bacana, que gerou
em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável,
um tempo feliz.

Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas projecções irrealizadas,
por todas as cidades que gostaríamos
de ter conhecido ao lado do nosso amor
e não conhecemos,
por todos os filhos que
gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,
por todos os shows e livros e silêncios
que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,
pela eternidade.

Sofremos não porque
nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
mas por todas as horas livres
que deixamos de ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo,
para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe
é impaciente conosco,
mas por todos os momentos em que
poderíamos estar confidenciando a ela
nossas mais profundas angústias
se ela estivesse interessada
em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu,
mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos,
mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós,
impedindo assim que mil aventuras
nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e
nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?

A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo,
mais me convenço de que o
desperdício da vida
está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.

O sofrimento é opcional.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Num café da Vila Madalena - West Tower Coffee

O Café do Próximo

Alguém deixou pago um Café para Alguém.
Se quiser, Sirva-se

O Café do Próximo integra uma Tradição Milenar
Que remonta aos Beduínos do deserto,
Aos Peregrinos de toda sorte,
Aos que buscaram alcançar um Norte.

Um gesto de Atenção e Respeito
Deixados por aqueles que, de perto,
Conheceram os Mistérios da Vida e da Morte.

Um dia alguém virá ( com certeza ) por estes mesmos Caminhos.
Sempre.
E verá que, Sábios, deixaram ali uma Prova,
Uma Esperança, um Alento, um Alimento,
Para que o Próximo possa continuar sua Jornada.

Aqueles que reconheceram o Sábio Gesto,
Também se reconheceram como Próximos,
E por isso seguiam adiante repetindo o mesmo Gesto.

Você pode ser o próximo.

Autor: Síndico do Prédio, não sabiam o nome dele.